Lucas on Nostr: ## O Problema do Nostr Para mim, o nostr representa o que a internet era alguns anos ...
## O Problema do Nostr
Para mim, o nostr representa o que a internet era alguns anos atrás, antes de se tornar essa merda corporativa que se rende a todo tipo de narrativa ridícula. O Nostr surge como uma alternativa para recuperar a essência da internet, descentralizada e livre de influências externas, sendo uma plataforma mais autêntica e independente.
No entanto, o maior problema do Nostr hoje é justamente a sua maior qualidade: a descentralização. Existem diversos clientes, cada um com propostas únicas, mas todos compartilham um ponto em comum — a instabilidade.
Isso acontece porque a maior parte do desenvolvimento no Nostr é trabalho voluntário. Os desenvolvedores trabalham no protocolo e nos aplicativos no seu tempo livre, sem um financiamento robusto ou uma estrutura corporativa por trás. Enquanto grandes redes sociais contam com equipes dedicadas e investimentos milionários, os criadores dos clientes do Nostr dependem quase exclusivamente de doações para manter seus projetos.
Essa falta de incentivos financeiros e de uma equipe de desenvolvimento estável torna o progresso mais lento e faz com que os aplicativos frequentemente apresentem bugs, inconsistências e problemas de usabilidade. Como cada cliente evolui de forma independente, sem um padrão bem definido, a experiência do usuário pode variar bastante de um aplicativo para outro, afastando o usuário médio.
Além disso, o Nostr acaba ficando muito nichado entre **libertários, bitcoinheiros e programadores,** o que acaba limitando a diversidade de conteúdo. Os temas muitas vezes se repetem — sempre falando sobre liberdade, Bitcoin, descentralização e outros assuntos recorrentes. Isso torna a experiência monótona para quem não está imerso nesse meio, e o conteúdo perde atratividade para um público mais amplo.
Outro ponto importante é que **privacidade e liberdade de expressão não são grandes incentivos para atrair pessoas para o Nostr.** A maioria dos usuários de redes sociais não se importa tanto com esses conceitos. Quando o Xandão baniu o Twitter, muitos migraram para outras redes sociais convencionais, e poucos migraram para o Nostr. E quando o Twitter voltou, a maioria voltou para lá, deixando o Nostr com uma base de usuários bem menor. Isso demonstra que as pessoas preferem a conveniência, a estabilidade e a audiência maior das redes sociais tradicionais do que a descentralização ou a privacidade do Nostr.
E aí surge a grande questão: **por que alguém usaria uma versão do Twitter no Nostr, quando pode simplesmente usar o próprio Twitter,** que é mais estável e tem muito mais variedade de conteúdo?
Da mesma forma, **por que um criador de conteúdo investiria seu tempo no Nostr, onde a audiência é pequena e o retorno é incerto, quando ele pode ter mais visibilidade e garantia de engajamento nas redes sociais tradicionais?**
Sem uma base sólida de usuários e criadores de conteúdo variados, o Nostr fica preso num ciclo difícil de quebrar: **sem usuários, os criadores não vêm; sem criadores, os usuários não ficam.** E enquanto isso não for resolvido, o Nostr vai continuar sendo que nem o Brasil, um protocolo do futuro que nunca chega, restrito a um nicho bem específico.
Para mim, o nostr representa o que a internet era alguns anos atrás, antes de se tornar essa merda corporativa que se rende a todo tipo de narrativa ridícula. O Nostr surge como uma alternativa para recuperar a essência da internet, descentralizada e livre de influências externas, sendo uma plataforma mais autêntica e independente.
No entanto, o maior problema do Nostr hoje é justamente a sua maior qualidade: a descentralização. Existem diversos clientes, cada um com propostas únicas, mas todos compartilham um ponto em comum — a instabilidade.
Isso acontece porque a maior parte do desenvolvimento no Nostr é trabalho voluntário. Os desenvolvedores trabalham no protocolo e nos aplicativos no seu tempo livre, sem um financiamento robusto ou uma estrutura corporativa por trás. Enquanto grandes redes sociais contam com equipes dedicadas e investimentos milionários, os criadores dos clientes do Nostr dependem quase exclusivamente de doações para manter seus projetos.
Essa falta de incentivos financeiros e de uma equipe de desenvolvimento estável torna o progresso mais lento e faz com que os aplicativos frequentemente apresentem bugs, inconsistências e problemas de usabilidade. Como cada cliente evolui de forma independente, sem um padrão bem definido, a experiência do usuário pode variar bastante de um aplicativo para outro, afastando o usuário médio.
Além disso, o Nostr acaba ficando muito nichado entre **libertários, bitcoinheiros e programadores,** o que acaba limitando a diversidade de conteúdo. Os temas muitas vezes se repetem — sempre falando sobre liberdade, Bitcoin, descentralização e outros assuntos recorrentes. Isso torna a experiência monótona para quem não está imerso nesse meio, e o conteúdo perde atratividade para um público mais amplo.
Outro ponto importante é que **privacidade e liberdade de expressão não são grandes incentivos para atrair pessoas para o Nostr.** A maioria dos usuários de redes sociais não se importa tanto com esses conceitos. Quando o Xandão baniu o Twitter, muitos migraram para outras redes sociais convencionais, e poucos migraram para o Nostr. E quando o Twitter voltou, a maioria voltou para lá, deixando o Nostr com uma base de usuários bem menor. Isso demonstra que as pessoas preferem a conveniência, a estabilidade e a audiência maior das redes sociais tradicionais do que a descentralização ou a privacidade do Nostr.
E aí surge a grande questão: **por que alguém usaria uma versão do Twitter no Nostr, quando pode simplesmente usar o próprio Twitter,** que é mais estável e tem muito mais variedade de conteúdo?
Da mesma forma, **por que um criador de conteúdo investiria seu tempo no Nostr, onde a audiência é pequena e o retorno é incerto, quando ele pode ter mais visibilidade e garantia de engajamento nas redes sociais tradicionais?**
Sem uma base sólida de usuários e criadores de conteúdo variados, o Nostr fica preso num ciclo difícil de quebrar: **sem usuários, os criadores não vêm; sem criadores, os usuários não ficam.** E enquanto isso não for resolvido, o Nostr vai continuar sendo que nem o Brasil, um protocolo do futuro que nunca chega, restrito a um nicho bem específico.